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12º CONSTRUBUSINESS – Investir com Responsabilidade

  • rodrigo883
  • 13 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura

Na segunda-feira, 05 de dezembro, a ANFACER, representada por seu Superintendente, Antonio Carlos Kieling, participou da 12ª edição do ConstruBusiness - Congresso Brasileiro da Construção, promovido pelo Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Fiesp. Realizado desde 1997, é um dos principais fóruns de discussão de políticas públicas para a cadeia produtiva do setor.

O evento contou com participação de autoridades dos governos federais e estaduais que debateram diversas pautas: de números de investimentos até as retomadas de melhorias de áreas cruciais para o desenvolvimento do setor, vital na geração de empregos e crescimento do país.

A ocasião também marcou o lançamento do estudo técnico do ConstruBusiness. Segundo a publicação, o Brasil investiu R$ 626,1 bilhões em construção em 2015. Para 2016, estima-se um investimento de R$ 592 bilhões, ou seja, uma queda de 5,4%. Elaborado pelo Deconcic, o estudo apresenta uma análise da cadeia produtiva, focando em investimentos para infraestrutura econômica (transportes, energia e telecomunicações) e desenvolvimento urbano (habitação, saneamento e mobilidade urbana), no período de 2017 a 2022.

O presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, falou, durante a abertura do Congresso, sobre o quanto esses dados mostram que é urgente a retomada dos investimentos em infraestrutura, setor vital na geração de empregos e crescimento do Brasil. "Precisamos criar um ambiente de negócios favorável, transparente, e investir em uma agenda propositiva para o setor, com a participação de empresas de todos os portes", afirmou.

“Esse é o momento para que façamos, de fato, as reformas tão necessárias, para o bem e o futuro do país, para a retomada do crescimento, que é do que o Brasil mais precisa agora, para recuperar os empregos que perdeu, para recuperar as empresas que perdeu. O Brasil é maior que qualquer crise", comenta Skaf.

Levando em conta as estimativas dos investimentos em construção de 2016, esse montante equivalerá a cerca de 9,3% do PIB nacional e de 60% da formação bruta de capital fixo do país. E, para que o Brasil atinja um patamar positivo até 2022, serão necessários investimentos anuais de R$ 682,2 bilhões (10,6 % do PIB).

Para Carlos Eduardo Auticchio, diretor titular do Deconcic, o impacto disso sobre a competitividade é enorme. "A cadeia produtiva da construção constitui uma imensa força, que pode contribuir de maneira significativa com o crescimento do Brasil. Atualmente suas atividades reúnem cerca de 6,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada, o que representa 13,4% da força de trabalho nacional. A retomada dos empreendimentos pode garantir a geração de empregos imediatos, além de retorno financeiro aos cofres públicos, por meio de tributos".


 
 
 

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